terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Apostolado da Poesia pousa no Tela de Rua



O Movimento Cultural da Marambaia (MOCULMA) realizou a projeção dos filmes “O Mastro” (documentário média-metragem) e “A poeta da praia” (ficção – longa), ambos produzidos este ano, na Ilha de Mosqueiro, pelo realizador independente Márcio Barradas. A sessão aconteceram no dia 15 de dezembro do ano passado (2009), no âmbito do projeto “Tela de Rua”, realizado na Praça Tancredo Neves, bairro da Marambaia.

Na abertura da programação do projeto houve a intervenção poética de Caeté, intitulada “Manifesto Apostolado da Poesia”.

APOIO: Cineclube Amazonas Douro / Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema.

O “Apostolado da Poesia”

Organizado pelo poeta Caeté, o “Manifesto Apostolado da Poesia" saiu em cortejo, iniciado na Rua Siqueira Mendes, percorrendo Feira do Açaí, no Ver-o-Peso, e passando ainda pelo Bar do Parque, Complexo São José Liberto, Mercado de São Brás.

Em cada um desses espaços foi recitada uma poesia do livro “Poemas do bom amor para o bem amar”, de Caeté, além de distribuídas poesias escritas com o contato do poeta para agregar novos colaboradores. “Pensamos em trabalhar com uma poesia de cada vez para evitar o desgaste físico durante a intervenção e dar oportunidade de continuidade ao projeto, que será todo filmado pelo carpinteiro de poesia e de cinema Francisco Weyl”, diz Caeté.

A caminhada encerrou no trajeto feito dentro de um ônibus, que saiu de São Brás em direção à Praça Tancredo Neves, no bairro da Marambaia, onde a poesia encontrou-se com o cinema, na projeção do dos filmes: “O Mastro” (documentário média-metragem) e “A Poeta da Praia” (ficção-longa), do realizador Márcio Barradas


Márcio Barradas – Mais um filho da Marambaia.


O ex-morador e hoje realizador independente Márcio Barradas já fez dois longas (“A poeta da praia” e “O filho de Xangô”) e o documentário “O Mastro” - todos rodados na ilha do Mosqueiro, além dos curtas “A janela”, “Fluído Humano”, “Coração Roxo” e “Icoaracy”.

A iniciativa do MOCULMA contou com apoio do Cineclube Amazonas Douro e da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, que além de terem pensado na programação, levaram equipamentos e promoveram os debates após as secções.